Maior pesquisa sobre hábitos culturais já realizada nas capitais do Brasil mapeia acesso e exclusão
Levantamento inédito da JLeiva Cultura & Esporte detalha disparidades regionais e revela impactos da educação, renda, gênero, idade e raça no acesso à cultura;
Estudo contou com 19.500 entrevistas presenciais em todas as capitais e no Distrito Federal;
Projeto contempla seminários presenciais em todas as capitais analisadas pela pesquisa - as inscrições são gratuitas e estão abertas aqui
- Acesso a atividades culturais diminuiu em comparação a pesquisas anteriores;
- Dados sugerem que público tem potencial para crescer;
- Escolaridade é mais importante que renda para o acesso à cultura;
- Demanda reprimida: as mulheres têm mais interesse em cultura, mas não vão mais do que os homens à maioria das atividades;
- Há maior potencial para crescimento no acesso à cultura por parte dos pretos e pardos. Negros têm interesse igual ou maior que brancos, mas vão menos a atividades culturais;
- Maiores de 60 anos não só têm menor acesso hoje, como formam a maior parte dos que nunca foram a atrações culturais;
- Brasil não é o país do samba e do Carnaval, mas do sertanejo e da festa junina;
- Menos da metade dos moradores das capitais vai ao cinema;
- Acesso a games é duas vezes maior que a bibliotecas;
- Mais de um terço dos moradores das capitais nunca foi a um museu;
- Dois em cada cinco moradores de capitais nunca foram ao teatro.
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Resultados, metodologia, infográficos e relatórios completos: www.culturanascapitais.com.br
A pesquisa Cultura nas Capitais, maior levantamento já realizado sobre os hábitos culturais dos brasileiros, revela que menos da metade dos moradores das capitais frequenta cinemas, enquanto o acesso a jogos eletrônicos é duas vezes maior do que a bibliotecas. Além disso, mais de um terço dos entrevistados nunca visitou um museu, e dois em cada cinco jamais assistiram a uma peça teatral. O estudo evidencia desigualdades, aponta potencial para crescimento no acesso e reforça a importância de iniciativas para democratizar o acesso à cultura no país.
Esses são alguns dos achados da pesquisa inédita da JLeiva Cultura & Esporte, com patrocínio do Itaú e do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Rouanet, Lei Federal de incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. O projeto também contou com a parceria da Fundação Itaú.
O estudo cobriu as capitais dos 26 estados do Brasil e o Distrito Federal, um universo de 37,5 milhões de pessoas, segundo o Censo demográfico de 2022 do IBGE. A coleta de dados foi realizada pelo Datafolha; a concepção e a análise dos resultados são da equipe da JLeiva. Ao todo, foram entrevistadas 19.500 pessoas com 16 anos ou mais. "Esses números mostram o tamanho do desafio que enfrentamos para tornar a cultura acessível a todos", comenta João Leiva, diretor da JLeiva Cultura & Esporte. "A pesquisa dá uma fotografia clara de onde estamos e para onde podemos ir com políticas culturais mais inclusivas e estratégias de fomento".
“Pesquisas como essa nos dão a oportunidade de contribuir diretamente para o fortalecimento de políticas públicas, por meio de dados e evidências que comprovam a importância da arte e da cultura para o desenvolvimento da sociedade”, afirma Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú. “A cultura é um direito fundamental que deve ser democratizado no país inteiro, garantindo a participação de todos. Ela é um pilar da nossa formação cidadã, que reforça a coesão social, oferece benefícios que vão além do individual e impacta positivamente a sociedade e a economia”, completa.
“Pela primeira vez com alcance nacional, a pesquisa traz uma visão inédita e abrangente sobre a diversidade de públicos e a desigualdade de acesso à produção cultural, contribuindo para que instituições, governos e parceiros públicos e privados possam desenvolver estratégias para democratizar esse acesso, fortalecer a economia criativa e preservar a pluralidade de manifestações culturais no país”, diz Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.
Confira a seguir alguns destaques da pesquisa Cultura nas Capitais.
Diversidade de atividades culturais
- Menos da metade dos moradores das capitais vai ao cinema: o cinema é a atividade cultural mais praticada fora de casa, mas apenas 48% dos entrevistados afirmaram ter ido ao cinema nos 12 meses anteriores à pesquisa;
- Games superam bibliotecas: o acesso a jogos eletrônicos (51%) é o dobro do registrado para bibliotecas (25%);
- Museus e teatros ainda distantes: Mais de um terço dos moradores das capitais (36%) nunca foi a um museu, enquanto quase dois em cada cinco nunca assistiram a uma peça teatral (38%);
- Ritmos e festas populares: o Brasil não é o país do samba e do Carnaval, mas do sertanejo e da festa junina.
- O sertanejo é o gênero musical favorito em 15 das 27 capitais. Citado por mais de um terço (34%) dos entrevistados entre os três ritmos prediletos, o gênero supera o samba (11%) e o pagode (18%) somados.
- Carnaval tem mais fama e é mais associado à imagem do Brasil no exterior, mas as festas juninas são mais citadas pelos moradores das capitais. Sobre esse tema, a pesquisa mostra que 78% dos frequentadores de festas populares participaram de festas juninas, contra 48% que foram a desfiles ou blocos de Carnaval. Ao ser questionado qual o evento mais importante de sua cidade, a maior parte dos entrevistados cita o Carnaval (12%), enquanto festas juninas ficam com 10%.
Queda no acesso à cultura e potencial para crescimento
O acesso a todas as atividades culturais recuou em 2024 com relação a 2017, com exceção de jogos eletrônicos. Porém, o interesse declarado demonstra grande potencial para crescimento. Em 2017, a JLeiva pesquisou os hábitos culturais de 12 capitais brasileiras – Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo. Na comparação entre 2017 e 2024, o acesso a atividades culturais diminuiu em todas as capitais visitadas em 2017.
Com exceção do videogame, o acesso a todas as atividades recuou, com destaque para cinema e bibliotecas. A queda ocorreu na grande maioria dos grupos sociais, mas foi maior entre homens, indígenas e pardos.
No entanto, o interesse declarado pelas atividades culturais mostra grande potencial para crescimento. A pesquisa perguntou a todos os entrevistados qual é, de 0 a 10, seu interesse em ir a cada uma das seguintes manifestações: shows de música, festas populares, museus, teatro e dança. Os entrevistados que não foram a essas atividades, mas deram nota 8, 9 ou 10 para seu interesse em ir, formam o que está sendo chamado de público potencial.
O estudo aponta que em algumas das cinco áreas pesquisadas, se o público potencial de fato fosse à atividade, o acesso mais que dobraria. Por exemplo: 25% dos entrevistados foram a apresentações de teatro; outros 31% não foram, mas gostariam muito de ter ido. Em museu, o acesso foi de 27%; o mesmo percentual (27%) não foi, mas manifestou alto interesse em ir. Segundo essa tendência, 24% dos entrevistados foram a espetáculos ou apresentações de dança nos 12 meses anteriores à pesquisa, e uma fatia importante (25%) deu notas de 8 a 10 para seu interesse na atividade.
Escolaridade é mais determinante que renda
Quanto melhor a condição econômica, maior o acesso à cultura, mas a escolaridade tem peso ainda mais importante. Entre as pessoas da classe D/E com ensino superior, 97% participaram de ao menos uma atividade cultural nos últimos 12 meses, contra 83% entre pessoas da classe A/B com apenas o ensino fundamental.
"O ambiente educacional oferece oportunidades para socialização e para o contato com a cultura, em que as atividades costumam ser realizadas em grupo. Os espaços escolares são cruciais para a formação do hábito cultural", aponta João Leiva.
Em todas as atividades pesquisadas, quanto maior a escolaridade, maior o acesso — isso vale tanto para leitura de livros quanto para videogame ou circo. A diferença é mais importante no acesso a concertos de música clássica, museus, saraus, teatro, bibliotecas e cinema. Enquanto 9% das pessoas com ensino fundamental foram ao teatro, o percentual vai a 40% entre quem tem ensino superior. No caso do circo, o percentual é de 9% entre quem tem ensino fundamental, e 17% entre quem tem ensino superior.
Os resultados da variável de classe econômica seguem a mesma tendência. As diferenças de acesso entre as classes A e D/E são maiores no caso de concertos, teatro e museus, e menores no caso de festas populares, circo, leitura e jogos eletrônicos. A pesquisa mostra que 3% das pessoas das classes D/E foram a concertos, enquanto 20% dos respondentes da classe A disseram ter ido à mesma atividade. Já para a leitura, o percentual é de 41% para as classes D/E e 81% para a classe A.
Gênero e acesso
As mulheres têm mais interesse em atividades culturais que os homens, porém encontram mais barreiras para transformar esse desejo em acesso de fato.
- Pessoas com filhos pequenos (até 12 anos) vão menos a atividades culturais do que pessoas sem filhos. Isso vale tanto para homens quanto para mulheres, mas o impacto é maior entre elas;
- Donas de casa representam, na maior parte dos casos, o grupo com menos acesso a atividades culturais. Apenas 34 homens, de todos os 19.500 entrevistados, se declararam ‘donos de casa’;
- Quando cruzamos raça e gênero, as diferenças mais expressivas entre o acesso de homens e mulheres se dá entre os amarelos: em várias atividades, os homens têm acesso muito maior do que as mulheres que se autodeclaram amarelas.
O percentual de homens e mulheres que foram a atividades culturais nos últimos 12 meses é bastante semelhante. As diferenças ficam dentro da margem de erro na maioria dos casos. Há duas atividades em que o acesso das mulheres é significativamente maior que o dos homens: leitura (65% contra 59%) e espetáculos de dança (26% contra 22%). E, no caso de jogos eletrônicos e visitas a locais históricos, o acesso dos homens é maior.
Em comparação com os resultados de 2017, o acesso das mulheres caiu menos que o dos homens. Para todas as 12 atividades pesquisadas em 2017 e em 2024, a queda no acesso a atividades culturais foi menor entre as mulheres do que entre os homens; foi esse movimento que fez reduzir a diferença, no acesso, entre homens e mulheres, que era maior na pesquisa de 2017.
O interesse, porém, continua mais alto entre as mulheres. Nas cinco atividades em que o grau de interesse foi pesquisado (dança, show, teatro, museu e festas populares), o percentual de mulheres que deu notas de 8 a 10 foi maior que o dos homens. Isso significa que a distância entre desejo e acesso permanece maior entre as mulheres do que entre os homens.
“Se olhamos para o histórico das pesquisas de acesso à cultura nos países desenvolvidos, o acesso à maioria das atividades culturais é sempre maior entre as mulheres que entre os homens. Já no Brasil, percebemos que o índice de acesso é geralmente muito similar, às vezes maior para os homens. Mas quando se avalia o aspecto do interesse, maior entre as mulheres brasileiras para todas as atividades pesquisadas, fica evidente que elas têm mais barreiras para transformar seu interesse em acesso de fato. A mulher é uma figura estratégica no desenvolvimento do acesso a atividades culturais no Brasil, um dos principais públicos potenciais para essas atividades,” explica João Leiva.
Cor/raça e exclusão cultural
O acesso das pessoas brancas é numericamente superior ao dos outros grupos em sete das 14 atividades pesquisadas. Pessoas brancas têm mais acesso a bibliotecas (28% dos respondentes que se declararam brancos disseram ter ido a bibliotecas nos últimos 12 meses), museus (32%), teatros (29%), feiras literárias (24%), concertos (11%), locais históricos (49%) e livros (67%) que os outros grupos. Já as pessoas pretas são as que mais vão a espetáculos de dança (27%), shows de música (44%), saraus (15%) e festas populares (39%). Pessoas amarelas são as de maior acesso a cinemas (59%) e jogos eletrônicos (59%).
Em comparação com brancos e pretos, os pardos apresentam os piores índices de acesso em 13 das 14 atividades culturais pesquisadas; a exceção é o circo (15% das pessoas pardas entrevistadas vão ao circo). Na comparação geral, aqueles que se declararam indígenas estão entre os que apresentaram as menores taxas em nove das 14 atividades pesquisadas.
Há potencial para crescimento no acesso à cultura principalmente por parte de pardos, pretos e amarelos. O grupo de pessoas negras (população que se autoidentifica como preta ou parda, de acordo com a classificação do IBGE) demonstra interesse igual ou maior que as pessoas brancas por atividades culturais, mas sua participação efetiva é menor.
Impacto da idade
Maiores de 60 anos ficam abaixo da média no acesso a todas as atrações culturais e são a maior parte dos que não foram a nenhuma atividade em 12 meses. Além disso, quase sempre ficam acima da média entre os que nunca foram a atividades culturais.
- O acesso a atividades culturais geralmente é mais alto entre jovens de 16 a 24 anos, caindo progressivamente com o aumento da idade;
- Os idosos são o grupo com maior percentual de exclusão cultural e menor presença em todas as atividades analisadas. “Muito provavelmente, isso é impacto histórico da baixa escolaridade”, afirma João Leiva.
A maior fatia de quem nunca foi a atividades culturais na vida é a dos idosos (60 anos ou mais, de acordo com o IBGE). Ao mesmo tempo, a grande maioria das políticas públicas para a área da cultura hoje está focada nos jovens, que já é o grupo com mais acesso. Em todas as atividades culturais, o maior percentual de acesso está em uma das duas faixas mais jovens pesquisadas: 16 a 24 e 25 a 34 anos.
Como comenta João Leiva, “em outros países, o acesso também tende a diminuir com o avanço da idade, mas a queda é menor e começa muito mais tarde. No Brasil, a queda já começa na faixa entre os 35 e 45 anos. Uma das hipóteses que a gente tem pra isso tem a ver com a escolarização, principalmente com a inclusão universitária que aconteceu na virada do século. O número de pessoas matriculadas em universidades dobrou na primeira década deste século. As gerações mais velhas foram as que tiveram menos acesso à educação no passado — e como a educação é fator crítico para o acesso à renda e também à uma maior diversidade de atividades culturais, o grupo dos idosos de hoje provavelmente cresceu com menos interesse pela cultura.”
A faixa etária de 16 a 24 anos registra os maiores percentuais de acesso no caso da leitura de livros, bibliotecas, jogos eletrônicos, cinema, museus, espetáculos de dança e feiras literárias. A faixa seguinte, 25 a 34, lidera em festas populares, teatro e circo. A diferença entre essas duas faixas fica dentro da margem de erro em cerca de metade desses casos, sendo mais acentuada no caso de bibliotecas (14 pontos percentuais), cinema (13pp) e jogos eletrônicos (12pp).
O percentual de acesso é decrescente na maioria dos casos, sendo residual apenas no caso de concertos de música clássica, em que ele vai de 9% nas três primeiras faixas etárias para 7% entre as pessoas com 60 anos ou mais. O percentual da faixa de 35 a 44 anos é maior ou igual ao da faixa de 16 a 24 em quatro atividades: circo, teatro, concerto de música clássica e festas populares. A diferença entre jovens e idosos é maior em jogos eletrônicos (83% para 20%), cinema (74% para 26%), shows de música e bibliotecas (53% para 23% e 44% para 15%, respectivamente).
Comparativo entre cidades
Moradores das capitais do Sul vão mais a museus; do Norte, a apresentações de dança.
- Sul lidera no acesso: as três capitais da região - Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre - superaram a média nacional na grande maioria das 14 atividades culturais pesquisadas.
- Três capitais do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória) também estão entre os maiores níveis de acesso.
- Nordeste enfrenta desafios: apesar da riqueza cultural, as capitais nordestinas, em média, registraram os menores índices de acesso em oito das 14 atividades pesquisadas.
- Em algumas capitais do Norte, o acesso a festas populares e apresentações de dança é mais alto que nas capitais das outras regiões.
- Sudeste lidera em videogame, cinema, teatro e sarau.
- Maior índice de acesso ao circo está no Centro-Oeste.
Florianópolis apresentou os maiores índices: 13 atividades acima da média, sendo que em cinco delas o percentual foi o maior entre as 27 capitais. Curitiba e Porto Alegre tiveram 12 atividades acima da média, enquanto São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória tiveram 11.
Além dessas seis cidades, Belém (9), Belo Horizonte (8) e Manaus (8) registraram índices acima da média em mais da metade das atividades. Nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, todas as capitais tiveram resultados acima da média apenas em seis atividades ou menos. Campo Grande e Rio Branco registraram resultados abaixo da média em todas as 14 atividades; Boa Vista, em 13.
Seminários nas capitais
O projeto contempla seminários em todas as capitais analisadas pela pesquisa. Confira as datas já confirmadas:
- 3 de fevereiro - São Paulo - Itaú Cultural
- 6 de fevereiro - Curitiba - Capela Santa Maria
- 11 de fevereiro - Belém - Sesc Ver-o-Peso
- 19 de fevereiro - Rio de Janeiro - Museu do Amanhã
- 26 de fevereiro - Brasília - IPEA
- 12 de março - Belo Horizonte - Sesc Palladium
Os demais seminários serão anunciados nas próximas semanas.
Metodologia
Nesta edição da pesquisa Cultura nas Capitais a JLeiva Cultura & Esporte ouviu 19.500 pessoas, moradoras de todas as capitais brasileiras — as 26 estaduais, além de Brasília — com idade a partir de 16 anos, de todos os níveis socioeconômicos, entre os dias 19 de fevereiro e 22 de maio de 2024. As pessoas foram abordadas pessoalmente em pontos de fluxo populacional. Ao todo, os pesquisadores foram distribuídos por 1.930 pontos de fluxo (entre 40 e 300 por capital), em regiões com diferentes características sociais e econômicas. Os entrevistados respondiam até 61 perguntas, além das relacionadas a características sociais e econômicas (como escolaridade, cor da pele etc.). O instituto responsável pela pesquisa de campo é o Datafolha.
Além da pergunta sobre renda, a pesquisa também adotou o Critério Brasil de Classificação Econômica, um instrumento de segmentação que utiliza o levantamento de características domiciliares (presença e quantidade de alguns itens de conforto e grau de escolaridade do chefe de família) para diferenciar a população em classes: A, B, C, D ou E (Fonte: ABEP – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa).
Sobre a JLeiva Cultura & Esporte
Consultoria especializada em concepção, planejamento, execução, análise e disseminação de dados e informações sobre o setor cultural no Brasil. Conduz estudos, mapeamentos e benchmarking para empresas privadas, instituições públicas e organizações sociais com atuação em cultura e esporte — como Fundação Itaú, Fundação Roberto Marinho, Vale, British Council, Vale, Nike, Museu do Amanhã e Instituto Goethe. Desde 2010, realiza pesquisas de hábitos culturais, consolidando-se como referência nessa área.
Sobre a Fundação Itaú
Com o intuito de inspirar e criar condições para promover o desenvolvimento de cada brasileiro como cidadão capaz de transformar a sociedade, a Fundação Itaú foi criada em 2019. A instituição dedica programas, ações e articulação com diferentes setores da sociedade para atender às urgências do Brasil contemporâneo. Estruturada em três vertentes – Itaú Cultural, Itaú Educação e Trabalho e Itaú Social –, a Fundação garante a continuidade do trabalho desenvolvido ao longo de décadas nos campos da educação e da cultura, a expansão desse legado e uma governança ainda mais robusta – sem perder a legitimidade e a autonomia que sempre marcaram suas iniciativas. Saiba mais em fundacaoitau.org.br.
Sobre o Instituto Cultural Vale
O Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. É o maior apoiador privado da Cultura no Brasil, patrocinando e fomentando projetos em parcerias que promovem conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao mesmo tempo em que atua para o fortalecimento da economia criativa. Desde a sua criação, em 2020, o instituto já esteve ao lado de mais de 800 projetos em 24 estados e no DF, contemplando as cinco regiões do país com investimento de mais de R$ 1 bilhão em recursos próprios da Vale e via a Lei Rouanet. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org.
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