Cantora baiana Julinha lança primeira parte do seu álbum 'Aprumar' em um Ep de 4 faixas

 


Disco de estreia da compositora traz referências de forró, brega e ritmos latinos. Artista tem lotado a Casa da Mãe e tem shows confirmados pelos próximos 2 meses

Salvador (BA) — Um belo dia Julinha acordou e teve a curiosa constatação de que, mesmo vivendo em Salvador há anos, seus sonhos se formam sempre no mesmo cenário: Riachão do Jacuípe, no interior da Bahia. A trilha sonora que imaginou nesses sonhos viraram o álbum 'Aprumar', lançado em duas partes. A primeira já está no ar, com quatro músicas, três delas autorais, e disponíveis em todas as plataformas de streaming.


As canções e performance amadureceram juntamente com a cantora em dois anos de construção. Trazendo referências do forró, do aboio, do brega e de ritmos latinos, o álbum possui uma musicalidade potente que faz jus à poesia de Julinha. 


O EP inclui as autorais 'Galope no silêncio', 'Bolero Magia' e 'Dona'. Nesta parte um, vem também a canção 'Arrebol', composta por Dominguinhos e Anastácia, e regravada por Julinha com a contribuição da sanfona de Pedro Regada (Luísa e Os Alquimistas).


As paisagens da terra de origem da cantora estão presentes no trabalho. O seu subconsciente guarda cenas de uma juventude que via o belo entre mandacarus e carcarás, velames e lajedos. Tudo isso embalado pela rádio local que lhe deu uma afetuosa intimidade com as músicas que tocam o coração.


Abundância e aridez se confundem numa poesia muito sua, feita da magia da sua verdade. Não tem nada que não seja seu em cada verso ou intenção sonora de "Aprumar".


O disco tem produção de Cuper, mesmo produtor de 'Maresia' (Raquel Reis), e também do cantor e compositor Jalmy. A parte gráfica de Aprumar 1 nasceu de trabalho conjunto da cantora com a artista visual Camila Schindler, com figurino de Larissa Couto e assistência de Raissa Macedo.


As fotos foram clicadas numa deliciosa imersão em Riachão do Jacuípe, na roça da família. Aprumar tem produção executiva da DOUM Produções.


Shows


Julinha está com shows fixos há três meses na Casa da Mãe, no Rio Vermelho, indo para o quarto mês de apresentações agora em outubro com o projeto musical 'Bregas que você quase esqueceu', onde mescla canções que marcaram época e também repertório autoral. Os próximos shows no espaço estão marcados para 26 de outubro e 23 de novembro. Os ingressos podem ser adquiridos pelo WhatsApp da casa.


SERVIÇO

Álbum 'Aprumar' (parte I) - Julinha

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Shows "Bregas que você quase esqueceu"

26 de outubro e 23 de novembro, abertura da casa às 20h

Casa da Mãe, Rio Vermelho, Salvador

Ingressos pelo WhatsApp: 71 99168-3879


Julinha (@julinhacarvalho)


Cantora, compositora e publicitária de formação, Julinha é natural de Riachão do Jacuípe, no sertão da Bahia, e carrega em seu repertório musical influências de sua infância interiorana ao lado do rádio e das manifestações culturais locais.


Duas vezes finalista do Festival de Música Educadora (2022 e 2024), aprendeu a admirar dos cânones da MPB aos cantores anônimos de bares, músicas dançantes e “bregas”.


A artista começou profissionalmente como uma das vocalistas do grupo de samba junino 'Samba do Vai Kem Ké', do Maestro Augusto Conceição, e depois do projeto musical "Brega y Cana", ao lado de Cuper e Jalmy. A cantora lançou sua carreira solo em 2022 com o single autoral “Besta pra rir”, seguido da cativante releitura da música “Tortura de Amor", de Waldick Soriano.

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